Conversando com um dos donos, enquanto aguardava os Confrades, e observando o volume de pessoas que aguardavam a abertura dos trabalhos do restaurante e cozinha, ele me relatou que sente por Porto Alegre ter um fluxo fraco de turismo, mas citou que o turismo de negócios é forte e sempre há muito movimento no Hotel, sendo que a maioria dos hóspedes são de pessoas do interior do nosso estado.
Os colegas até então não tinham chegado, e isso já faziam uns vinte minutos. Motivo; o local não tem estacionamento pois fica numa pequena ruela sem saída próxima a estação Farrapos do metro. Então fica a dica, agendado almoço no Roma Hotel, chegue cedo ou procure estacionamento nas ruas pararelas e proximidades e caminhe um pouco. Estacionar perto do local é quase impossível!
O Confrade Chacon chegou perto das 13h mas ele tinha compromissos profissionais que o impediram de estar conosco no horário de início de nosso almoço.
Detalhe interessante é de que aqueles que agendaram a mesa, só podem sentar e ter acesso ao salão do restaurante do hotel, após a liberação da recepção do hotel e da chegada de todos aqueles que fizeram a reserva, ou seja, eu tive de aguardar a chegada do Vicente e do Diego para podermos nos sentar. No mínimo, diferente!
Sabem aqueles prédios antigos do centro de POA, feito nos anos 70 e 80? Aquele ar de coisa antiga, muito tijolinho a vista, bancada de mármore antigo, cadeiras de madeira de restaurante de posto de gasolina, cortina da vovó, porta copos pendurado sobre a pia da copa, e outros detalhes mais...
O mesmo balcão de mármore da copa é a chapelaria do local! Demais!
De entrada fomos recebidos pela simpatia e sorriso de uma das garçonetes que nos ofereceu um saboroso suco de melão feito na hora! Muito bom mesmo! Ela mesmo reforça que é muito bom nos lembrando que tem de "vender o peixe dela"... hehehe!
Na sequencia pedimos um vinho argentino Las Mercedes Malbec. O valor nos impressionou. Apenas R$ 15,00 a garrafa! Até brincamos em pedir umas 8 garrafas para dividir entre a gente... hehehe! E mais um brinde da Confraria elevou os copos da nossa amizade!
A comida é da vovó mesmo! E é ela que nos dá o prazer da sua companhia e serve de momentos em momentos, aquele fabuloso bife na chapa, que você pode optar entre o mais "gordinho" ou o mais magrinho".
O bom e velho arroz, feijão, ovo, purê de batatas e saladas diversas.
Um espetacular, e na minha opinião o carro chefe, aipim com carne de panela!
E pra completar tudo isso, os garçons servem num bandeijão a escolha do cliente, um maravilhoso bolo de batata recheado com carne, aipim, polenta e batata doce, todos eles fritos na hora, fumegando ainda.
A sobremesa parece mais ainda com aquele almoço de domingo na casa da vó. Pudim de leite, sagu com creme, ambrosia, doce de pêssego e a fruta do dia, no nosso caso, melão.
A gente não parava de se olhar e rir pois ao final deste banquete caseiro sabíamos que tínhamos exagerado em tudo, mas com certeza, se tivessem nos oferecido mais um bife a gente tinha pensado se ia aceitar, ou não.
Naquele dia Internacional do Rock, pensei em fazer difenrente. Ao invés de apresentar uma banda nova e diferente aos amigos Confrades, resolvi presentear cada um com um CD que eu achava que eles não tinham mas que sabia que iriam gostar. Assim eu espero ter atingido o meu objetivo!
Devido a grande influência dos anos 80, para o amigo Vice escolhi o A-ha "Headlines and Deadlines", para o amigo Chacon, optei pelos irmãos ingleses do Oasis em "Familiar to Millions" e finalizando, o Diego sempre me falava do seu interesse em conhecer um pouco mais de AC/DC e encontrei o "Black Ice".
Depois de pago os R$ 38,00 de cada um, ainda deu tempo pra tomar aquele sol em frente ao Hotel e curtir o final do almoço naquela sexta fria de julho!
Abraços.
By Roehrs.
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