terça-feira, 24 de maio de 2011

É o Haiti, mas é no Centro!

Ontem tive de ir ao centro de POA no meio dia. Correria para resolver rolos de banco e outros...
Vendo que não ía dar tempo de retornar à zona norte a ainda almoçar, optei por um lanche rápido
no centro mesmo.
Acabei por descobrir um local novo (pra mim), o Café Haiti, que fica na Otávio Rocha.
http://www.cafehaiti.com.br/.
Comentando com colegas e amigos, e pesquisando na internet, descobri que o local tem 56 anos.
É o típico bar e lancheria com balcões e cadeiras altas. Os balcões são 2 gigantes "Us", que na parte
interna são percorridos pelas atendentes. Local ótimo para aquele pastel com pretinho.

O cardápio oferece basicamente lanches, sopas e PF´s, porém saborosos. Os doces são um caso a parte!
Sabe aquele doce que a vó da gente comprava nas tradicionais padarias e que hoje em dia o Armelin nem conhece? Bombas de chocolate, mil folhas, quindins, etc.

Eu optei não por um lanche, mas por um filé com fritas, porção de arroz e porção de salada. Fabuloso!
O que pude notar é que o carro chefe, pelo menos no inverno, são as sopas e a canja.
Vou de canja da próxima vez!


O interessante nisso tudo é o público do local. Praquela hora; 14h, dos 20 clientes, 14 eram idosos.
Todos estavam concentrados nas suas cumbucas de canja. Alguns discutiam o jogo do bicho
e faziam apostas, enquanto outros curtiam o seu prato e um copo de vinho tinto.


Por módicos R$ 18,00 valeu a pena a experiência!
Pretendo voltar e desta vez, com mais tempo, saborear algum doce.

By Roehrs.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

3º Encontro !

O nosso 3º encontro conforme combinado, aconteceu na Taverna Monte Polino.


O lugar se comprovou como uma autêntica cozinha italiana.
A comida estava saborosa, escolhemos dois pratos. A primeira escolha foi uma massa ao molho de carne de panela e a segunda foi um nhoque ao molho de 4 queijos. O Diego e eu, escolhemos um vinho tinto seco chileno chamado "Uranga". O Renato como sempre foi fiel a sua loira gelada "Bohemia".
Ah! teve uma entrada de salada, que sempre o Sr. Diego pede e, eu reclamo pra ele, hehe.


Voltamos duas horas no ano de 1972 nas fimagens de GodFather (O Poderoso Chefão), a começar pela chegada do Diego no recinto, a recepção do garçom trajado de avental vermelho sangue na porta dizendo pro Diego, entra ! Mas o cidadão na saía da frente da porta, que era do formato 1X2.
Diego ao entrar, posicionou-se à esquerda do restaurante, sentou-se, logo em seguida chego um senhor, que dirigiu-se pro lado direito do Diego ficando exatamente na diagonal do nosso amigo. Na mesma hora o Diego pensou: "Bom agora ele coloca o guardanapo em baixo da mesa junto com a arma e começa o massacre italiano". (Cena de Scarface), ou não? Talvez chegasse uma família rival e decorasse o ambiente de vermelho.


Voltando duas casas atrás, eu estava quase loco dando voltas tentando resgatar o Renato na Carlos Gomes, 300 o problema é que eu não tinha como parar o veículo pra esperar o Renato descer do prédio da Escala, estava querendo matar ele por alguns segundos, sabe "amor e ódio", mas acabei pegando ele com uns 15 minutos de atraso, hehe.
Chegando lá, achei o Diego meio pálido, o ambiente era de filme italiano anos 40, sentamos na mesa e observei que o cara continuava a nos admirar a distância, confesso que fiquei meio preocupado por alguns minutos, vai saber se não era um Corleone disfarçado, quando chegou o pessoal dele ficamos mais tranquilos.
O garçom o mesmo da porta, veio nos atender, a medida que íamos tirando nossas dúvidas, ele ia se afastando e gritando nos respondendo já da cozinha, "é massa com ..." ou "é alface com...." uma figura.
Segundo ele, a casa era de três irmãos e estava a venda.
Chegando a comida, comemos naquele clima de Monte Polino, sombrio e cheio de cebolas e alhos decorados e o Renato me larga: "Com essas coisas penduradas aí, pelo menos vampiro não vão entrar aí", muito boa, hah.
Na hora de ir embora o Diego pede um cafezinho e eu vou pro banheiro, outro mistério a janela do banheiro, era assustador, pois exisitia um muro de tijolos do outro lado da janela, quer dizer se acontecesse um tiroteio lá, o negócio era rezar, pois não tinha como pular a janela.
Brincadeiras a parte, um excelente local, que recomendo.
Abraços a todos.

By Toniolo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

4º Encontro

Com o sabor da boa massa italiana ainda na lembrança, e com a promessa de retorno numa noite qualquer dessas para desgutar outro prato e o ambiente do Monte Polini, local do nosso terceiro encontro, rumamos para o local do 4º encontro; Costela no Rolete.



Pra quem nunca ouviu falar, o Costela no Rolete é um local tradicional que fica na rua Marcílio Dias, 965 no bairro Menino Deus, próximo à Érico Veríssimo e Ipiranga.
Além da ótima carta de cervejas, o local serve somente costelas de gado, porco e ovelha, acompanhadas de pratos quentes.



O mais interessante, além do sabor é claro, fica a cargo do preparo. Não há como não se impressionar com o tamanho do mecanismo onde são assadas as costelas. Trata-se de um gradil com um eixo que gira desde as 7h da manhã (informação confirmada com o próprio tiozinho assador em outro momento) todos os dias, para servir aos mais ávidos pelo bom churrasco gaúcho. O corte é outro show a parte. Feito por uma serra fita, daquelas que só se vêem em açougues, dá pra ter uma idéia do volume e quantidade servidos diariamente, mérito da casa que soube ao longo dos anos conquistar seus fregueses!



Para aquecer o almoço que está por vir, já faço uma pequena amostragem da banda que será apresentada neste encontro aos amigos da Confraria.
http://www.youtube.com/watch?v=Fvs8tdddn2o&feature=related


Até lá!

By Roehrs.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Temperos Mexicanos

Pois bem, fui conhecer com alguns amigos uma boa (e nova) pedida: Pancho & Lupita, restaurante mexicano em São Leopoldo. Num lugar um pouco escondido, na rua Pedro Peres, 271, bairro Rio Branco. Trata-se de um lugar acolhedor, bem decorado, boas (e poucas) mesas e bem reservado.



Tem um ambiente alegre (música mexicana a todo vapor), sombreros por todo canto e bom atendimento, quase personalizado. Gostei. Valeu a pena.



Preços (relativamente) razoáveis, por R$ 32,00 por cabeza tem comida mexicana a vontade. Uma pimenta "daquelas" recheia e acompanha os pratos. Boa ! Pode melhorar no cardápio de cervejas, tem poucas opções ainda no cardápio... mas enfim, oportunidades. Mas vale conhecer.



Fica a dica. São Léo não tem tantos lugares legais para sair, mas esse com certeza passa a ser uma opção descompromissada para alguma noite da semana. O melhor: fomos os últimos a sair do restaurante (passando da meia noite) e nada de garços arredando mesas, passando vassouras, música desligada... o que acontece em outras lugares; pelo contrário: restaurante funcionando até o último cliente. Como tem que ser.

By Alberton

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Temperos Salgados

Canoas nunca teve nada; ou quase nada. Conta a lenda que "tudo abre, mas nada dá certo". Pois bem, achei o "Sal Fino" na Domingos Martins e achei "até honesto". Nada demais, o ambiente vale muito mais do que a comida, mas achei honesto.

O local é muito bonito, a comida nada demais, mas também não decepciona. O jantar, com 2 risotos de funghi e trufas brancas, acompanhados de suco natutral, saiu R$ 50,00 no total, para duas pessoas. Relativamente razoável. Gostei do local (bonito, pouca luz, madeira, rústico) e do atendimento (discreto, passou desapercebido).

Não fui no etílico, até porque era segunda. Mas achei cara a carta de vinhos (com vinhos apenas razoáveis) e levemente salgada no preço da beer (Coruja a R$ 22,00... um pouco exagerado). Tem outras artesanais, também com preços exagerados. O que não é exclusividade, o empresário brasileiro não sabe ganhar dinheiro em bebida.

Neste ponto, que saudade de Santiago... Chile... me lembro do Ky (uma espécie de Koo Pee Pee deles, só que com ambiente muito melhor e preços um pouco melhores...); tomar casa Silva Gran Reserva por "apenas" R$ 40,00... o que não venderiam por menos de R$ 200,00 em qualquer restaurante vagabundo por aqui. Um dia aprendemos, talvez.

Mas voltando ao sal fino: é sal grosso para bebida; mas sal harmonioso para o local e atendimento; com sal levemente temperado para a comida. Para uma segunda despretensiosa, vale a pena. Mas nada mais do que isso.

By Alberton

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Temperos do Plata

Gardel... Gardel... "...qué importa perderme, mil veces la vida, para qué vivir...". Semana latina esta, sem dúvida. Não exatamente argentina, mas latina, sim, sem dúvida. Mas tem coisas boas, muito mais que tristezas. Ou melhor, até as tristezas podem ser sorridentes, desde que concedido qualquer ou mínima licença poética.

E que tal uma versão na voz do maior cantor argentino da atualidade ?. Andrés está demais. Bela descoberta da viagem do prata, em 2008. Aquela vendedora da Musi Mundo merece um prêmio, algum dia... De desalento, apenas não ter ido no show em Buenos Aires, mas, enfim, isso é outra história. Oportunidades não faltarão.



E claro, uma de Gardel, bem lá atrás.



"...por una cabeza, todas las locuras. Su boca que besa, borra la tristeza, calma la amargura...".

By Alberton

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Filmes e Outros Temperos

Final de semana com febre e outros problemas remetem a, pelo menos, assistir bons filmes. Nada de muitas novidades, pelo contrário. Não consigo cumprir nem com os requisitos antigos; os novos então, nem pensar. Ainda tenho muita coisa velha para ver.

O primeiro foi "Os Inflitrados", de Scorcese. Sangue, ou seja, Scorcese. Cenas diferentes, ou seja, Scorcese. Final interessante, filme muito bom. História excelente. Qualquer aproximação com Tropa de Elite 2 pode ser mera coincidência. Ou não. Di Caprio mostrando que é um bom ator, o que já mostrou em outros filmes.



Outro bom filme foi "Gangster Amerciano". Fica difícil ver filme de traficantes e não lembrar de "Scarface", mas confesso que gostei desse. Aliás,a referência para Scarface já começa na capa (constrate entre preto e branco... uma boa homenagem). A história é aquela mesma de sempre: vida dura, entrada no mundo do crime, drogas, dinheiro, sucesso e decadência. Bem filmado, boa história, mas claro: Tony Montana assombra qualquer tentativa de fazer algum filme de traficantes. Palmas eternas para a imortalidade de Pacino. "Gangster" tem quase 3 horas de filma (versão do diretor), mas vale a pena, mesmo.




Voltando um pouco no tempo (1974), uma pérola de Agatha transformada em filme: "Assassinato no Expresso do Oriente". Espetacular. Apesar da atuação apagada de Sean, o contexto compensa. Filmes em trens sempre são bons. De alguma forma, lembranças para From Russia With Love e até, why not, para Cassino Royale, embora esse bem mais curto. Final espetacular e, de alguma forma, surpreendente. Um filme que te prende, impossível largar antes.


Para terminar, uma série. Talvez a melhor delas. A melhor de toda a história. "A Ilha da Fantasia" é mesmo uma pérola criada na década de 70. Palmas espetaculares para Ricardo Montalbán e seu terrível Sr. Roarke. E palmas para Tattoo. São mais de 157 episódios... vale muito a pena.



By Alberton